
Alerta Vermelho da Interpol
No mundo globalizado de hoje, atravessar fronteiras tornou-se uma simples formalidade burocrática. A comunidade internacional desenvolveu um mecanismo universal para coordenar o trabalho das agências de aplicação da lei na luta contra o crime internacional: um banco de dados central de indivíduos procurados.
O Alerta Vermelho da Interpol é uma das tarefas mais importantes da organização. Se você se deparar com um alerta vermelho, não entre em pânico e busque imediatamente proteção jurídica com advogados especializados. Nossos advogados possuem experiência nesse tipo de situação e fornecerão suporte legal completo em cada etapa do processo.

O que é um Alerta Vermelho da Interpol?
O alerta vermelho é uma solicitação à Interpol para a busca internacional de uma pessoa específica. É importante entender que não se trata de um mandado internacional de prisão, como muitos acreditam erroneamente. Trata-se de um aviso internacional indicando que um indivíduo é considerado perigoso e suspeito de cometer um crime grave em nível nacional.
O alerta inclui dados pessoais do procurado, como nome, sobrenome, data de nascimento, foto e informações biométricas, além de detalhes do crime cometido e das circunstâncias do caso. As principais funções do alerta vermelho incluem:
- coordenar a busca internacional de indivíduos suspeitos de crimes graves;
- compartilhar informações entre órgãos de aplicação da lei de diferentes países;
- apoiar processos de extradição e o trabalho das autoridades policiais;
- auxiliar na captura do suspeito e monitorar sua movimentação;
- promover a cooperação internacional para garantir a segurança pública.
Como verificar se há um alerta vermelho contra você?
A verificação pode ser feita no site oficial da Interpol, porém o acesso completo é reservado às autoridades de aplicação da lei. Para informações detalhadas, é necessário entrar em contato com a Comissão de Controle de Arquivos (CCF) da Interpol. Esse procedimento é complexo e exige conhecimento jurídico especializado. Nossos advogados podem ajudá-lo a preparar o pedido, acompanhar sua análise e interpretar as respostas recebidas.
Como contestar um alerta vermelho?
É possível remover ou anular um alerta vermelho, mas isso exige seguir procedimentos específicos. Primeiro, é necessário demonstrar que o registro violou o Estatuto da Interpol. A decisão sobre a remoção do alerta é tomada pela Comissão de Controle de Arquivos (CCF). Após a anulação, a pessoa é notificada por escrito, mas isso não garante liberdade total de circulação — a decisão sobre a busca continua sendo individual de cada país membro.
O processo de contestação inclui:
- análise das razões para apelação (motivos políticos, insuficiência de provas, violações de direitos humanos, dupla punição);
- envio de carta preventiva à Interpol explicando possíveis irregularidades antes da apresentação oficial;
- apresentação de pedido formal à CCF com documentos e argumentos jurídicos para remoção do alerta.

Lei TRAP e prevenção de abusos
A Lei TRAP (Transnational Repression Accountability and Prevention Act) visa impedir o uso indevido dos recursos internacionais de aplicação da lei, incluindo a Interpol, para perseguições políticas ou coerção pessoal. A lei prevê monitoramento de abusos, medidas diplomáticas, proteção de vítimas e apoio a reformas da Interpol para garantir maior transparência e legalidade nos alertas emitidos.
Política da Interpol sobre refugiados
A Interpol regula a emissão de alertas vermelhos para refugiados e solicitantes de asilo, evitando abusos do status de proteção e assegurando a proteção de direitos conforme convenções internacionais. Cada alerta é cuidadosamente avaliado e não pode ser processado se a pessoa possui status confirmado de refugiado ou se a decisão sobre o status pode ser politicamente motivada.
Nossos advogados especializados em alertas vermelhos
Dmytro Konovalenko — advogado com vasta experiência em Interpol e casos de extradição, tendo defendido clientes da Europa, Ásia e Extremo Oriente.
Anatoliy Yarovyi, advogado e doutor em direito, especialista em apelações contra alertas vermelhos da Interpol e solicitações de extradição.
Se você recebeu um alerta vermelho, nossos advogados podem fornecer suporte completo: preparar provas, auxiliar na comunicação com a Interpol e autoridades, e proteger seus direitos em todas as etapas. Entre em contato conosco para resolver seu caso de forma rápida e eficiente.

FAQ
O Alerta Vermelho da Interpol é um mandado de prisão?
Não. Apesar de muitas vezes ser interpretado assim, o Alerta Vermelho não é um mandado de prisão internacional. Cada país decide se irá prender a pessoa com base em sua própria legislação. No Brasil, a prisão só ocorre após análise da Polícia Federal e ordem judicial. A Interpol apenas coordena e distribui as informações.
Como saber se meu nome está em um Alerta Vermelho da Interpol?
A Interpol publica apenas alguns Alertas Vermelhos no site oficial — a maioria permanece restrita às autoridades. Para verificar, o método mais seguro é consultar advogados especializados ou solicitar acesso a dados diretamente à Interpol via CCF. No Brasil, apenas autoridades podem consultar o sistema I-24/7. A ausência de publicação pública não garante que o alerta não exista.
O que pode causar a emissão de um Alerta Vermelho?
Estados emitem o Alerta Vermelho para crimes sérios: corrupção, fraudes financeiras, lavagem de dinheiro, tráfico de drogas, crimes violentos, terrorismo e outros delitos graves. Contudo, alguns países abusam deste mecanismo por motivos políticos ou pessoais. A Interpol deve revisar cada pedido para verificar conformidade com seus regulamentos, mas falhas acontecem. Caso haja violação de direitos humanos, o alerta pode ser contestado.
Como remover ou contestar um Alerta Vermelho da Interpol?
A remoção é feita por meio de um pedido formal à CCF (Commission for the Control of INTERPOL’s Files). É necessário demonstrar que o alerta viola regras da Interpol, direitos humanos, princípios de proporcionalidade ou que existe motivação política. Advogados especializados podem solicitar suspensão urgente se houver risco iminente de prisão. A exclusão completa pode levar de semanas a meses, dependendo da complexidade do caso.

